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Research Article

A framework for assessing conservation and development in a Congo Basin Forest Landscape [ 262-281 ]

Dominique Endamana, Agni Klintuni Boedhihartono, Bruno Bokoto, Louis Defo, Antoine Eyebe, Cléto Ndikumagenge, Zacharie Nzooh, Manuel Ruiz-Perez, and Jeffrey A. Sayer

Abstract
An integrated framework for assessing conservation and development changes at the scale of a large forest landscape in the Congo Basin is described. The framework allows stakeholders to assess progress in achieving the often conflicting objectives of alleviating poverty and conserving global environmental values. The study shows that there was little change in either livelihood or conservation indicators over the period 2006 to 2008, and that the activities of conservation organizations had only modest impacts on either. The global economic down-turn in 2008 had immediate negative consequences for both local livelihoods and for biodiversity as people lost their employment in the cash economy and reverted to illegal harvesting of forest products. Weakness of institutions, and corruption were the major obstacles to achieving either conservation or development objectives. External economic changes had more impact on this forest landscape than either the negative or positive interventions of local actors.


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General interest summaries (when available)
    English: The Sangha Tri-National landscape covers over 43,000 km2 astride the Sangha River which forms the border between Congo, Cameroon and the Central African Republic. Over 95% of the landscape is covered in tropical rainforest parts of which are in national parks and much of the rest in logging concessions and community managed forests and hunting zones. The landscape has some of Africa’s most spectacular forest wildlife with large numbers of forest elephants, gorillas, the endangered bongo antelope and a rich diversity of other mammals, birds, reptiles, amphibians and plants. The landscape is also home to 191,000 people of whom about 20% are pygmies. The people are extremely poor and live a precarious existence based upon employment in logging companies, small-scale agriculture and hunting and gathering. World Wide Fund for Nature, the Wildlife Conservation Society and the International Union for Conservation of Nature are supporting activities to maintain this biodiversity and also to improve the livelihoods of the people. For the past five years these organisations have hosted an annual meeting with local stakeholders to track indicators of progress in achieving their conservation and development goals. This group of stakeholders is known as the Sangha Group. This monitoring program has shown that the mix of logging concessions and protected areas is providing a good balance between conservation and local development. Wildlife remains abundant in the logged areas and the forests recover well after logging. However, neither the environmental indicators nor those for peoples’ livelihoods changed much until 2008. The biggest obstacle to progress was weak governance. However, the 2008 global financial crisis had immediate and surprising impacts. Logging companies curtailed their activities – it was no longer profitable to log in such a remote area – and local people lost their only possibility for gainful employment. The roads, clinics and schools that the logging companies had supported were neglected. The people had no option but to revert to poaching and clearing the forest for subsistence agriculture. Both conservation and development suffered. Progress on achieving both conservation and development requires a resumption of economic activities in a context of improved governance. The challenge for conservation organisations is to strengthen both local civil society and the programs of the government forestry and wildlife protection agencies.

    Español: El area conocida como “the Sangha Tri-National landscape” cubre cerca de 43,000 km2 a lo largo del rio Sangha que forma la frontera entre los paises de Congo, Camerun y la Republica de Africa Central. Mas del 95% del paisaje esto cubierto por selva tropical lluviosa. Parte de esto esta constituiido por parques nacionales y concesiones para extracción de madera, asi como por selvas manejadas por comunidades indígenas y selvas dedicadas a la caceria de sustento. Este paisaje aloja una enorme biodiversidad y es también el hogar de cerca de 190,000 gentes, de las cuales el 20% son indígenas pigmeos. La pobreza extrema es una rasgo critico de la población y estos viven una vida bajo condiciones precarias basada en empleos en compañías madereras, agricultura de baja escala y la caceria y la recolección. Las fundaciones internacionales “World Wide Fund for Nature”, “Wildlife Conservation Society” y la “International Union for Conservation of Nature” apoyan actividades dirigidas a la conservacion de la biodiversidad regional a traves de una mejora en la calidad de vida de los habitantes. Dichas mejoras se logran a través de un manejo razonado de la selva por las compañías medereras, de modo que los habitantes locales pueder seguir disfrutando de recursos provistos por el ecosistema. Sin embargo la crisis económica del 2008 redujo la actividad maderera con un impacto importante sobre el bienestar económico de la población, motiuvando a la gente a la caceria ilegal y a la desmantelacion de la selva para actividades agrícolas de subsistencia. Asi, ambos, conservación y progreso, sufrieron un revez en la region. Por ahora los países de la cuenca del Congo están tratando de reiniciar las actividades económicas, pero en un contexto de de manejo razona de los recursos y de una mejor administración interna.

    Português: Conservação e desenvolvimento em uma paisagem florestal na Bacia do Congo
    A paisagem do Sangha Tri-Nacional cobre mais de 43.000 km2 sobre o Rio Sangha que forma a fronteira entre Congo, Camarão e República da África Central. Mais de 95% da paisagem é coberta por floresta tropical, partes das quais estão em parques nacionais e grande parte do resto em concessões de exploração florestal e florestas manejadas pela comunidade e zonas de caça. A paisagem apresenta parte da mais espetacular vida selvagem da África com elevado número de elefantes selvagens, gorilas, o ameaçado antílope bongo e uma rica diversidade de outros mamíferos, aves, répteis, anfíbios e plantas. A paisagem também é o lar de 191.000 pessoas das quais cerca de 20% são pigmeus. As pessoas são extremamente pobres e vivem uma precária existência baseada no emprego em empresas madeireiras, agriculturas de pequena escala e caça e coleta. O Fundo Mundial para a Natureza, a Sociedade para a Conservação da Vida Silvestre e a União Internacional para a Conservação da Natureza estão apoiando atividades para manter essa biodiversidade e também para melhorar os meios de subsistência das pessoas. Nos últimos cinco anos essas organizações têm realizado uma reunião anual com os atores locais para controlar os indicadores do progresso em alcançar seus objetivos de conservação e desenvolvimento. Esse grupo de atores é conhecido como o Grupo de Sangha. Esse programa de monitoramento tem mostrado que essa mistura de concessões madeireiras e áreas protegidas estão proporcionando um bom equilíbrio entre conservação e desenvolvimento local. A vida silvestre permanece abundante nas áreas madeireiras e a floresta se recupera bem após a exploração. Entretanto, nem os indicadores ambientais nem os meios de subsistência dos povos mudaram muito até 2008. O maior obstáculo ao progresso foi um governo fraco. Entretanto, a crise financeira mundial de 2008 teve impactos imediatos e surpreendentes. As empresas madeireiras reduziram suas atividades – já não era rentável explorar uma área tão remota –e a população local perdeu sua única possibilidade de emprego remunerado. As estradas, clínicas e escolas que as empresas madeireiras tinham apoiado foram negligenciadas. O povo não teve opção a não ser voltar a caçar e limpar a floresta para a agricultura de subsistência. Tanto a conservação quanto o desenvolvimento sofreram. O progresso sobre a realização tanto da conservação quanto do desenvolvimento necessita da retomada das atividades econômicas num contexto de governo de melhorias. O desafio das organizações conservacionistas é fortalecer tanto a sociedade civil local quanto os programas florestais do governo e agências de proteção da vida silvestre.

    Français: Le Tri-National de la Sangha est un paysage forestier transfrontalier qui recouvre plus de 43,000 km2 le long du fleuve Sangha à la frontière du Congo, du Cameroun et de la République Centrafricaine. Plus de 95% du paysage est couvert de forêt tropicale humide repartie en aires protégées, concession forestières et des zones où les communautés gèrent la chasse et la forêt. Le paysage possède une faune spectaculaire avec des populations d’éléphants de forêts, de gorilles, de bongos et une grande diversité d’oiseaux, d’amphibies, de reptiles et de plantes. Le paysage abrite également 191,000 habitants dont 20% sont des pygmées. Ces gens vivent dans l’extrême pauvreté et sont dépendants de l’emploi dans les sociétés forestières, d’une agriculture de subsistance, de la chasse et de la cueillette. Trois ONG internationales : les Fonds Mondiaux pour la Nature, la Société pour la Conservation de la Faune Sauvage et l’Union Internationale pour la Conservation de la Nature luttent pour la conservation de la biodiversité et l’amélioration de la condition de vie de la population. Depuis cinq ans ces organisations se réunissent chaque année avec les acteurs locaux pour suivre des indicateurs de l’état d’avancement de leurs programmes. Le programme de suivi a montré que la combinaison d’exploitation forestière et d’aires protégées peut fournir une bonne base pour atteindre les deux objectifs visés – conservation de la biodiversité et l’amélioration de la condition de vie de la population. La faune reste abondante dans les zones d’exploitation forestière et la forêt se reconstitue rapidement après une exploitation. Les indicateurs n’ont pas montré beaucoup de changement jusqu’en 2008. L’obstacle majeur qui gène aux objectifs des intervenants était la faiblesse de la gouvernance dans la région. Cependant, en 2008 la crise économique globale avait un impact immédiat, à la fois sur la nature et sur la condition de vie de la population. Les sociétés forestières se sont mises au ralenti car ils ne trouvaient guère d’acheteurs pour leurs bois. Ils ont licencié leurs employés et réduit leurs investissements en aménagements de routes, d’écoles, de cliniques etc. La population n’avait aucune alternative qu’à retomber sur la culture sur brulis et le braconnage. La nature et les gens ont tous deux soufferts. Pour atteindre l’objectif équilibré entre la conservation et le développement, il est nécessaire que l’activité économique reprenne et que ceci soit fait dans une meilleure situation de gouvernance. Les grands défis pour les ONG internationaux sur places restent la mobilisation de la société civile et le renforcement des capacités des agences gouvernementales chargés de la conservation de la nature et de l’exploitation forestière.
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   Tropical Conservation Science is an open-access e-journal that publishes research relating to conservation of tropical forests and other tropical ecosystems.

Volume 3: Issue 3
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